A Madrugada custa a passar quando estamos de directa
Lembro-me do cheiro dos arbustos que cresciam ao pé das escadas da casa dos meus avós. Mas o primeiro cheiro que eu sentia era o da carrinha do meu avô. Descia com um salto e inspirava o ar da aldeia, umas vezes o fumo das chaminés, outras ao musgo e à erva, árvores, e derrepente, já perto da porta, dos arbustos bem cuidados, entrava então em casa.
Lembro-me do cheiro do baralho de cartas, escondido ao lado da televisão, na grande estante de módulos dos anos 60. Do cheiro das almofadas. A sala de jantar cheirava sempre a bolos.
A coca-cola, na altura, sabia-me muito melhor, à hora das refeições na cozinha (talvez porque me obrigavam a beber com moderação).
O grande terraço… albergava as minhas brincadeiras e a dos meus primos mais velhos.
Tudo isto está diferente e acabou. O avô comprava-me chocolates “guarda-chuva”. A avó cuidava de mim, e levava-me o leite com chocolate à cama, de manhã.
18/04/2008
Lembro-me do cheiro do baralho de cartas, escondido ao lado da televisão, na grande estante de módulos dos anos 60. Do cheiro das almofadas. A sala de jantar cheirava sempre a bolos.
A coca-cola, na altura, sabia-me muito melhor, à hora das refeições na cozinha (talvez porque me obrigavam a beber com moderação).
O grande terraço… albergava as minhas brincadeiras e a dos meus primos mais velhos.
Tudo isto está diferente e acabou. O avô comprava-me chocolates “guarda-chuva”. A avó cuidava de mim, e levava-me o leite com chocolate à cama, de manhã.
18/04/2008
Etiquetas: prosas
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