quarta-feira, maio 13, 2009

Memória

(Procuro esquecer o que se me afigura impossível, pois outrora quis "o teu olhar cravado no meu (...) Como quando fechamos os olhos depois de ter olhado para uma luz, Ela fica gravada durante uns momentos na nossa retina." Por outro lado "só o tempo dura, só o tempo cura, eternamente".)

Escuro.
Silêncio.
Desejei que aquele momento nunca acabasse.
Os teus olhos fechados,
Os meus olhos abertos,
Contemplando-te apenas.
Porque tudo era quente,
Tudo era seguro,
Tudo era garantido.
Gravei essa imagem nos meus olhos;
Para sempre.(...)


07/04/2009

Etiquetas:

1 Comments:

Blogger T.Poeta said...

Como em tão poucas palavras pretendes - e consegues, exprimir tanto mais do que o seu significado.

Digo-te isto,
sentado que estou depois de ler-te:
tanto na primeira pessoa
como na outra que também és tu,
em resposta ao teu comentário que agradeço desde já
com a reconhecida leitura.

Encontrei neste lugar
um forma de escrita que não me envergonha ter encontrado.
Presumo que a autora também não se deva sentir desse modo.

(é legítimo que seja o contrário)

Porque por a transparência tem um único rosto, porque aqui a balança emocional muito tende para o que é verdadeiro.

Espero,
por tudo e por nada
que continues A ser,
a ver e a ressentir cada sentir.

Um beijo,

T.

PS - deixo-te o meu email caso queira contactar-me por alguma desconhecida razão. [tiago_poeta@hotmail.com]

sexta-feira, 15 de maio de 2009 às 01:53:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home